TY - JOUR AU - Nahum, João Santos PY - 2012 TI - MINERAÇÃO E CAMPESINATO NO MUNICÍPIO DE JURUTI (PA) (.mining and peasantry in the city of Juruti/PA, Brazil). JF - Mercator; Vol 11 No 26 (2012): set./dez. KW - território, camponeses, disputas, mineração, Juruti. N2 - Enfocamos um capítulo da questão agrária na Amazônia, caracterizado por disputas territoriais entre empresa mineradora e campesinato no município de Juruti(PA). Neste lugar, pela primeira vez na história dos grandes projetos na Amazônia, o campesinato, sobretudo ribeirinhos, lavradores e extrativistas, apoiados pela ação missionária da igreja, pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pelo sindicato de trabalhadores rurais, por lideranças comunitárias e partidárias se organizaram, construíram entidade representativa de seus interesses, protestaram contra um empreendimento minero-metalúrgico e conseguiram a titulação coletiva de suas terras, o direito sobre um percentual do lucro da lavra da bauxita, bem como de usá-lo diretamente. Levantamos dados secundários, que subsidiaram nossa análise da situação geográfica em foco, a partir de revisão bibliográfica e consulta a sites. As informações e dados primários foram coletados e sistematizados através de trabalho de campo, onde pudemos colocar “a terra do lugar debaixo das unhas” e assim descrever os processos que pesquisamos. Na primeira parte do texto mostramos as condições e possibilidades que permitiram a atividade mineradora em Juruti. Na segunda parte analisamos as disputas territoriais entre ALCOA(Aluminium Company of America)  e os camponeses, organizados na ACORJUVE(Associação Comunitária da Região da Gleba Juruti Velho). Depois apresentamos algumas considerações finais, sem a preocupação de concluir a análise. Palavras-chave : Território, Camponeses, Disputas, Mineração, Juruti. ABSTRACT We focus on a chapter of the agrarian issue in the Amazon, characterized by territorial disputes between a mining company and the smallholders in the city of Juruti (PA). Here, for the first time in the history of large-scale projects in the Amazon, smallholders, especially riparian farmers and extractivists, supported by outreach from the Catholic Church’sPastoral Land Commission (CPT), the rural workers’ union, and political and community leaders, organized and built a coalition representing their interests and protested against a mining project. The coalition collectively managed supporters’ land rights, their right to a percentage of profits from the mining of bauxite, as well as using it directly. We raise secondary data, which supported our analysis of geographical focus, from literature review and consultation sites. The information and primary data were collected and systematized through field work, where, as the Brazilian saying goes, we put “the dirt of the place under our fingernails” and thus describe the processes surveyed. In the first part of the paper we describe the conditions and possibilities that allowed the mining activities in Juruti. In the second part we analyze the territorial disputes between ALCOA (Aluminium Company of America) and the smallholders, organized in ACORJUVE (Community Association of the Gleba Old Juruti Region). Then we present some final considerations, without the worry of completing the analysis. Key words : Territory, Peasants, Disputes, Mining, Juruti. RÉSUMÉ Ce texte prend en compte la question agraire en Amazonie, en particulier les disputes territoriales entre les entreprises d’exploitation minerai et les paysans dans le municipe de Juruti, Pará. Dans cet endroit, à la première fois dans l’histoire des grands projets en Amazonie, la paysannerie représenté par les riverains, agriculteurs et ce qui vivent de la récolte de produits de la forêt, soutenus par l’action missionnaire des églises, par la Commission Pastorale de la Terre (CPT), par le Syndicat de Travailleurs Ruraux, par des leaders communautaires et partisans se sont organisé, ils ont construit une association représentative de leurs intérêts, ils ont protesté contre l’installation des entreprises d’exploitation minerai et ils ont réussît avoir le document officiel de la possession collective de leurs terres, le droit sur un pourcentage des revenus de l’exploitation de la bauxite, ainsi que le droit d’usage de ce minerai. Nous avons pris des données secondaires qui ont soutenu l’analyse de la concentration géographique,  la révision de la littérature et de sites de consultation. Les informations et les données primaires ont été recueillies et systématisées par le travail de terrain, où nous avons mis «la terre de la place sous les ongles» et ainsi décrire les processus étudiés. Dans la première partie de ce texte on démontre les conditions et des possibilités qui ont permit l’activité minerai à Juruti. Dans la deuxième partie, on analyse les disputes territoriales entre l‘ALCOA (Compagnie d’Aluminium d’Amérique)  et les paysans organisés dans l’ACORJUVE (L’Association communautaire de la région de la Glèbe Juruti Vieille). En suite on présente des considérations finales, sans avoir la prétention de conclure l’analyse. Mots-clés : Territoire, Paysans, Disputes (conflits), Exploitation minerai, Juruti. DOI :  10.4215/RM2012.1126.0006 UR - http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/757