COLONIALITY AND INFORMALITY IN UNEVEN URBANISATION IN THE GLOBAL SOUTH

The Governance of Unequal Urbanism in the Global South

Abstract

This article critically analyzes urban informality as a structural operator of urbanization in peripheral formations of Latin America, with emphasis on Brazil. It articulates the concepts of patrimonialism, state selectivity, and spatial coloniality to demonstrate how informality constitutes the hegemonic logic of unequal and racialized urban production. Based on a qualitative, deductive, and exploratory approach rooted in Latin American critical geography, the study employs bibliographic review and hermeneutic analysis to interpret forms of territorial governance and environmental injustice. It argues that informality is not a failure or absence but a political and technological rationality selectively operated by the state and capital. In conclusion, the article advocates for the need to refound Latin American urban-regional thought through situated categories that acknowledge subaltern rationalities and insurgent knowledge produced in popular territories.

Author Biographies

Sandra Medina Benini, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)

Postdoctoral degree in Architecture and Urbanism from FAAC/UNESP
PhD in Architecture and Urbanism from Mackenzie University, São Paulo
PhD in Geography from FCT/UNESP

Jeane Aparecida Rombi de Godoy, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)

Postdoctoral degree in Architecture and Urbanism from FAAC/UNESP
PhD in Architecture and Urbanism from Mackenzie University, São Paulo

Rosana Lia Ravache, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)

Postdoctoral degree from PUP Campinas
PhD in Geography from the University of São Paulo (USP), São Paulo

Angelo Palmisano, Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)

Postdoctoral degree in Applied Social Sciences from PUC-SP (Pontifical Catholic University of São Paulo)
PhD in Social Sciences from PUC-SP (Pontifical Catholic University of São Paulo)

References

ACSELRAD, H. Justiça ambiental e construção social do risco. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 21-34, 2001.
BENINI, S. M.; GODOY, J. A. R. de .; SILVA, A. L. C. da .; PALMISANO, A. . RACISMO ESTRUTURAL E EXCLUSÃO URBANA NO BRASIL. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 22, n. 64, p. 78–107, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.15249979. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/6948 . Acesso em: 30 maio. 2025.
CARLOS, A. F. A. A (re)produção do espaço urbano. São Paulo: EDUSP, 1994.
CORRÊA, R. L. A rede urbana. 3. ed. São Paulo: Ática, 1989.
BRANDÃO, C. A.; FERNÁNDEZ, V. R.; RIBEIRO, L. C. d. Q. (orgs.). Escalas espaciais, reescalonamentos e estatalidades: lições e desafios para América Latina. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2018. 406 p.
Disponível em: https://observatoriodasmetropoles.net.br/arquivos/biblioteca/abook_file/escalas_espaciais2018.pdf . Acesso em: 29 maio 2025.
DE SOTO, H. O mistério do capital: por que o capitalismo dá certo nos países desenvolvidos e fracassa no resto do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2001.
ESCOBAR, A. La invención del Tercer Mundo: construcción y deconstrucción del desarrollo. Caracas: Fundación Editorial El Perro y la Rana, 2007.
ESCOBAR, A.. Sentipensar con la tierra: nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA, 2014. 184 p.
FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: Formação do patronato político brasileiro. 3ª ed. São Paulo: Globo, 2001.
GODOY, J. A. R. de; BENINI, S. M. . CONTRADIÇÕES NA GESTÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE URBANAS NO BRASIL. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 20, n. 59, p. 211–235, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14567462. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/6280 . Acesso em: 30 maio. 2025.
HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
HOLSTON, J.. Cidadania insurgente: disjunções da democracia e da modernidade no Brasil. Tradução de Claudio Carina, Luísa Valentini e James Holston. Edição revisada. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 485 p.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.
MARICATO, E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.
MIRAFTAB, F. Insurgent planning: situating radical planning in the global south. Planning Theory, v. 8, n. 1, p. 32-50, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1473095208099297. Acesso em: 15 abr. 2025.
OLIVEIRA, F. de. O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2010.
PORTO, M. F.; PACHECO, T. Injustiça ambiental, racismo ambiental e saúde: o mapa de conflitos no Brasil. In: PORTO, M. F.; PACHECO, T.; LEROY, J. P. (orgs.). Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o mapa de conflitos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2013. p. 13–36.
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.
RIBEIRO, L. C. d. Q.. A metrópole em questão: desafios da transição urbana. Rio de Janeiro: Letra Capital; Observatório das Metrópoles – IPPUR/UFRJ, 2018.
Disponível em: https://biblioteca.clacso.edu.ar/Brasil/ippur-ufrj/20200818031558/2edicao_A-Metropole-em-Questao.pdf . Acesso em: 29 maio 2025.
ROBINSON, J.. Cidades globais e mundiais: uma visão fora do mapa. International Journal of Urban and Regional Research, v. 26, n. 3, p. 531-554, set. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1468-2427.00397. Acesso em: 25 jan. 2025.
ROLNIK, Raquel. A cidade e a lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
ROLNIK, R. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.
ROY, A. Urban informality: toward an epistemology of planning. Journal of the American Planning Association, v. 71, n. 2, p. 147–158, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1080/01944360508976689. Acesso em: 29 maio 2025.ROY, A. The 21st-century metropolis: new geographies of theory. Regional Studies, v. 43, n. 6, p. 819–830, 2009.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
SANTOS, B. de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política.3. ed. São Paulo: Cortez, 2018.
SWYNGEDOUW, E. Impossible sustainability and the post-political condition. In: ALLMENDINGER, P.; HUNING, S.; SCHEURER, J. (org.). Making strategies in spatial planning: knowledge and values. Dordrecht: Springer, 2010. p. 185–205. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-90-481-3106-8_11. Acesso em: 29 maio 2025.
VAINER, Carlos B. Pátria, empresa e mercadoria. Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Urbano. In: ARANTES, O.; VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos, 4ª. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Published
21/12/2025
How to Cite
BENINI, Sandra Medina et al. COLONIALITY AND INFORMALITY IN UNEVEN URBANISATION IN THE GLOBAL SOUTH. Mercator, Fortaleza, v. 24, dec. 2025. ISSN 1984-2201. Available at: <http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/3838>. Date accessed: 21 dec. 2025. doi: https://doi.org/10.4215/rm2025.e24027.
Section
ARTICLES