LOCAL TERRITORIAL AGENTS AND LETHAL VIOLENT CRIMES, MACAPÁ-BRAZIL
Abstract
The objective of this study is to analyze the dynamics of lethal violent crimes in the territory of the neighborhoods of Cidade Nova, Congós, Jardim Felicidade, Marabaixo I, Muca and Novo Buritizal from the perspectives of different social actors interviewed in the city of Macapá. The research was descriptive and exploratory, developed from a bibliographical survey, field research and the systematization of secondary data collected from the Statistics and Criminal Analysis Department, subordinated to the State Secretariat of Justice and Public Security of Amapá. To this end, descriptive statistical techniques were used, associated with GIS and content analysis of interviews. The results show that the violence registered in Macapá, especially on the neighborhood level, is distributed differently in the urban space, and above all, has caused fear and insecurity in the population. The perpetrators and victims of lethal crime are predominantly male adolescents and youths, as a result of conflicts arising from non-payment of debts related to the drug trade.
Keywords: Urban space; Violence; Violent crimes; Territorial agents.
References
ARENDT, H. Sobre a violência. Rio de Janeiro, 2011
BAILEY, T. C., GATRELL, A. C. Interactive spatial data analysis. Essex: Longman Scientific and Technical, 1995.
BARATA, R. B.; RIBEIRO, M. C. S. de A. Relação entre homicídios e indicadores econômicos em São Paulo, Brasil, 1996. Rev. Panam Salud Publica, Washington, v. 7, n. 2, p. 118-124, 2000.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BEATO FILHO, C. C. Crime e cidades. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2012.
BECKER, B. K. O uso político do território. In: BECKER, B. K.; COSTA, R. H; SILVEIRA, C. B. (Orgs). Abordagens políticas da espacialidade. Rio de Janeiro: UFRJ, p. 1-8, 1983.
BRASIL. Ministério da Justiça. Manual de preenchimento: formulário de coleta mensal de ocorrências criminais e atividades de polícia. Brasília: SENASP, 2006.
BRASIL. Ministério da Justiça. Projeto Segurança Cidadã: Pensando a Segurança Pública - Edição Especial Homicídios. Brasília: SENASP, 2016a.
BRASIL. Ministério da Justiça. Os números da Justiça Criminal no Brasil. Informativo Rede Justiça Criminal. n. 8, jan, 2016b.
CALDEIRA, T. P. R. Cidade de Muros. Crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Ed. 34/Edusp, 2010.
CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M.; DRUCK, S.; CARVALHO, M. S. Análise espacial e geoprocessamento. In: DRUCK, S.; CARVALHO, M. S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. V. M. (Orgs.). Análise espacial de dados geográficos. Brasília: Embrapa, 2004.
CARDOSO, M. A.; MOTA, P. D. M.; SILVA, L. C. da; MONTEIRO, S. C.; FERREIRA, J. F. C. O Despejo de Resíduos Sólidos nas ocupações irregulares no Canal do Jandiá (Macapá-AP). Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 03, n. 19, p. 149-161, 2015.
CERQUEIRA, D.; LOBÃO, W.; CARVALHO, A. O jogo dos sete mitos e a miséria da segurança pública no Brasil. In: CRUZ, M.; BATITUCCI, E. (Orgs). Homicídios no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, p. 141-176, 2007.
CERQUEIRA, D.; MOURA, R. L. de. Oportunidades para o jovem no mercado de trabalho e homicídios no Brasil. In: CORSEUIL, C. H.; BOTELHO, R. U. (Orgs.). Desafios à trajetória profissional dos jovens brasileiros. Brasília: Ipea, p. 267-290, 2014.
CHAGAS, C. A. N. Geografia, Segurança Pública e a Cartografia dos Homicídios na Região Metropolitana de Belém. Boletim Amazônico de Geografia. n. 1. Jan./jun. p. 186-204, 2014.
ENGEL, C. L. (Org.); PARESCHI, A. C. C.; DANTAS, A. G. L.; LIMA, D.P.; ROMAO, D. M. M.; SANTOS, H. F.; BARBOSA, J. F.; NUNES, J. L.; LOIOLA, P. H. R.; SOUSA, R. R.; FABRI, S.; SOARES, V. L.; RODRIGUES, Y. S. Diagnóstico dos homicídios no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2015.
FELIX, S. A. Geografia do crime: interdisciplinaridade e relevâncias. Marília: UNESP, 2002.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
GEAC-SEJUSP/AP. Gerência de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Amapá. Sistema de Banco de Dados. Macapá, 2016.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004.
HAESBAERT, R. Território e Multiterritorialidade: um debate. GEOgraphia, ano IX, n.17, p. 19-46, 2007.
HAESBAERT, R. Viver no limite. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. 2010a. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=29&uf=16. Acesso em: 31 jan. 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da Federação. 2016. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2016/estimativa_dou.shtm. Acesso em: 13 fev. 2017.
LEFEBVRE, H. A produção do espaço. 4. ed. Paris: Anthropos, 2000.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2006.
PALHETA, A. C., SANTOS, T. B.; SERDOURA, F. Segregação ou Integração dos Espaços Públicos Urbanos: uma análise da Zona Norte de Macapá – AP. 7° Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável - Contrastes, Contradições e Complexidades, Maceió-AL, 2016.
PEREIRA, A. C. B.; SOUSA, J. C.; SILVA, R. T. Desigualdade social, áreas de ressaca e locais perigosos em Macapá/AP. 2015. Disponível em: http://eventos.livera.com.br/trabalho/98-1019797_24_06_2015_13-52-09_3353.PDF. Acesso em: 18 fev. 2017.
PORTILHO, I. S. Áreas de ressaca e a dinâmica urbana em Macapá/AP. VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física e II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física. Riscos naturais e a sustentabilidade dos territórios. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2010. Disponível em: http://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF/actas/tema4/ivone. Acesso em: 15 jun. 2016.
PORTO, J. L. R.; CHELALA, C. A.; ANDRADE, E. B. O pensamento ambiental e as modalidades de unidades de conservação no Amapá. OLAM (Rio Claro), v. 8, p. 80-103, 2008.
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
ROLNIK, R. Exclusão territorial e violência. São Paulo em perspectiva. vol. 13, n.4, p. 100-111, 1999.
SACK, R.D. O significado de territorialidade. In: DIAS, L.C; FERRARI, M. (Orgs.). Territorialidades Humanas e Redes Sociais. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2013.
SAPORI, L. F.; SOARES, G. A. D. Por que cresce a violência no Brasil? Belo Horizonte: Autêntica Editora: Editora PUC Minas, 2014.
SILVA, L. A. M. Violência e Ordem Social. In: LIMA, R. S. de; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. de (Orgs.). Crime, Polícia e Justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, p. 26-34, 2014.
SOUZA, M. L. de. O território. Sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I.; GOMES, P. C.; CORREA, R. L. (Orgs.). Geografia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 77-116, 1995.
SOUZA, M. L. de. Fobópole. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
TAKIYAMA, L. R.; SILVA, A. Q.; COSTA, W. J. P.; NASCIMENTO, H. S. Qualidade das Águas das Ressacas das Bacias do Igarapé da Fortaleza e do Rio Curiaú. In: TAKIYAMA, L. R.; SILVA, A. Q. (Orgs.). Diagnóstico das Ressacas do Estado do Amapá. Macapá-AP: CPAQ/IEPA e DGEO/SEMA, p. 81-104, 2003.
TOSTES, J. A.; LUZ, R. S. Planejamento urbano na cidade de Macapá: análise do projeto habitacional Macapaba. III Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, arquitetura, cidade e projeto: uma construção coletiva. São Paulo, 2014.
WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2014. São Paulo: Instituto Sangari, 2014.
WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2015. Distrito Federal: FLACSO, 2015.
Keywords

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain the copyright and grant MERCATOR the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to sign additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publish in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and citation of the published work (see The Effect of Free Access).
- Authors are responsible for the content of the manuscript published in the journal.