ECONOMIC POLICIES AND TECHNOLOGY INNOVATION

Abstract

Considering important studies on innovations such as those by Schumpeter (1982), Dosi (1982) and, especially, Mazzucato and Penna (2016), in which they analyzed Brazil's system of innovations, pointing out the macroeconomic regime as a major weakness, this paper’s objective is to analyze and discuss the relationships between selected macroeconomic variables (such as exchange, interest and inflation rates and industrial production) and innovations in Brazil. For this, a vector of error correction (VEC) model is estimated. The results found a negative relationship between innovation and the macroeconomic variables of interest and inflation rates, a positive relationship with industrial production and with innovation itself, and a negative relationship with a short-term exchange rate depreciation immediately after the shock but becoming positive after a few periods.

Keywords: Innovation; Economic Policies;  Brazilian territory.

Author Biographies

Mateus Boldrine Abrita, UEMS

Doutor em Economia pela UFRGS . Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul nos curso de Geografia Licenciatura e Bacharelado. Tem experiência nos seguintes temas: economia monetária, industrial, brasileira, agronegócio, desenvolvimento regional e econômico, mercado de capitais, inovação e geografia econômica. Possui Livros e capítulos publicados, artigos em periódicos científicos no Brasil e exterior. Também, trabalhos apresentados em eventos científicos no Brasil, países da América do Sul, Europa e Estados Unidos.

Ricardo Dathein, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS), Brasil

Doutor em Ciências Econômicas (2000) pelo IE/Unicamp. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento econômico, políticas econômicas e economia brasileira. Foi chefe do Departamento de Ciências Econômicas, Vice Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Editor da revista Análise Econômica. Atualmente é Professor Titular da UFRGS e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE)/UFRGS.

Angelo Rondina Neto, UEM

Doutor em economia pela Universidade Estadual de Maringá (2018) com período sanduíche na Bryant University (EUA) (2017), Mestre em economia pela Universidade Estadual de Maringá (2013) e Bacharel em ciências econômicas pela Universidade Estadual de Londrina (2010). Tem experiência profissional como professor colaborador do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Londrina (2014 a 2017), como professor adjunto do Departamento de Economia da Universidade de Bryant (EUA) (2017) e como professor temporário do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (2018 - atual). Sua área de interesse de pesquisa é na Economia, sobretudo nas sub-áreas de Macroeconomia e Economia Monetária - possuindo experiência anterior de pesquisas nas sub-áreas de Economia Regional e Industrial. Atualmente seu projeto de pesquisa compreende a estimação e análise das taxas de juros neutra ou natural, com ênfase para o Brasil e sua condução de políticas econômicas, sobretudo monetária, por parte dos formuladores de política.

 

Luma de Oliveira, UEPG

Doutora em Economia Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2017). Atualmente é professora colaboradora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Tem experiência na área de Economia, atuando principalmente em: Macroeconomia aplicada, Econometria e Curva de Phillips.

References

BINGWEN, Z.; HUIBO, Z. Estudo comparativo sobre sistemas nacionais de inovação nas economias BRIC. Revista Tempo do Mundo, Brasília, v. 2, n. 2, p. 119-147, ago. 2010.
BRESSER-PEREIRA, L. C. Doença holandesa e sua neutralização: uma abordagem ricardiana. In: ______ (Org.). Doença holandesa e a indústria. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2008. p. 47-71.
CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Inovação e desenvolvimento: a força e permanência das contribuições de Erber. In: PRADO, L. C. D.; LASTRES, H. M. M. (Org.). Estratégias de desenvolvimento, política industrial e inovação: ensaios em memória de Fábio Erber. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, 2014. p. 379-414.
CHOW, G. C.; LIN, A. Best linear unbiased interpolation, distribution, and extrapolation of time series by related series. The Review of Economics and Statistics, v. 53, n. 4, p. 372-375, Nov. 1971.
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE. Cambio estructural para la igualdad: una visión integrada del desarrollo. Santiago, Chile: Nações Unidas, 2012. Available at: . Acesso em: 10 maio 2018.
COUTINHO, L. Macroeconomic regimes and business strategies: an alternative industrial policy for Brazil in the wake of the 21st Century. In: CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M.; MACIEL, M. L. (Eds.). Systems of innovation and development: evidence from Brazil. Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2003. p. 311-328.
COUTINHO, L.; FERRAZ, J. C; MARQUES, F. S. Development, uncertainty and the role of state investment banks. In: MAZZUCATO, M.; PENNA, C (Eds.). Mission-oriented finance for innovation: new ideas for investment-led growth. Westminster; London: Policy Network; Rowman & Littlefield International, 2015. p. 97-104.
DIXIT, A.; PYNDICK, R. Investment under uncertainty. Princeton: Princeton University Press, 1994.
DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories: a suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research policy, v. 11, n. 3, p. 147-162, June 1982.
DOSI, G.; FREEMAN, C.R.; NELSON, R.R.; SOETE, L. Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, 1988.
DOSI, G.; PAVITT, K.; SOETE, L. The economics of technical change and international trade. New York, NY, US: New York University Press, 1990.
ERBER, F. S. As convenções de desenvolvimento no governo Lula: um ensaio de economia política. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 31-55, jan./mar. 2011.
ERBER, F. S. Desenvolvimento industrial e tecnológico na década de 90: uma nova política para um novo padrão de desenvolvimento, Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 9-42, 1992.
FANELLI, J.; FRENKEL, R. Estabilidad y estructura: interacciones en el crecimiento económico. In: KATZ, J. M. (Ed.). Estabilización macroeconómica, reforma estructural y comportamiento industrial: estructura y funcionamiento del sector manufacturero latinoamericano en los años 90. Buenos Aires: Alianza Editorial, 1996. p. 21-79.
FRIEDMAN, M. The interpolation of time series by related series. Journal of the American Statistical Association, v. 57, n. 300, p. 729-757, 1962.
KATZ, J. Technology generation in Latin American manufacturing industries: theory and case-studies concerning its nature, magnitude and consequences. London: Macmillan, 1987.
KREGEL, J. The global crisis and the implications for developing countries and the BRICs: is the “B” really justified? Revista de Economia Política, São Paulo, v. 29, n. 4, p. 341-356, 2009.
LACERDA, A. C.; LOURES, R. Para o Brasil evitar o risco da desindustrialização. In: BARBOSA, N. et al. (Orgs.). Indústria e desenvolvimento produtivo no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. p. 153-169.
MAJUMDAR, A. Why we need public endowments for transformative research. In: MAZZUCATO, M.; PENNA, C. (Eds.). Mission-oriented finance for innovation: new ideas for investment-led growth. Westminster; London: Policy Network; Rowman & Littlefield International, 2015. p. 59-65.
MAZZUCATO, M.; PENNA, C. The Brazilian innovation system: a mission-oriented policy proposal. Avaliação de Programas em CT&I. Apoio ao Programa Nacional de Ciência (plataformas de conhecimento). Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2016. Available at: . Acesso em: 10 maio 2018.
MELO, L. M. O financiamento das empresas inovadoras: alternativas para discussão. Revista Economia & Tecnologia, Curitiba, v. 6, n. 1, p. 139-147, 2010.
NASSIF, A. As armadilhas do tripé da política macroeconômica brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 426-443, jul./set. 2015.
OCAMPO, J. A. Beyond reforms: structural dynamics and macroeconomic vulnerability. [S. l.]: Stanford University Press; The World Bank, 2005.
RODRIK, D. The past, present and future of economic growth. [S. l.], 2013. (Global Citizen Foundation Working Paper 1, June, 2013). Available at: .
SAGASTI, F. Science and technology for development: main comparative report of the Science and Technology Policy Instruments Project. Ottawa, Canada: International Development Research Centre, 1978. Available at: . Acesso em: 24 abr. 2018.
SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
SERRANO, F.; SUMMA, R. Aggregate demand and the slowdown of Brazilian economic growth in 2011-2014. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 25, n. especial, p. 803-833, dez. 2015.
SILVA, J. A. Desindustrialização e doença holandesa: o caso brasileiro. Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 67-82, 2014.
STIGLITZ, J.; OCAMPO, J.; NAYYAR, D.; FFRENCH-DAVIS, R.; SPIEGEL, S. Stability with growth: macroeconomics, liberalization and development. Oxford: Oxford University Press, 2006.
SUZIGAN, W.; FURTADO, J. Política industrial e desenvolvimento. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 163-185, abr./jun. 2006.
VIOTTI, E. B. Avaliação de políticas de ciência e tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileira. Brasília: CGEE, 2008.
Published
27/10/2019
How to Cite
ABRITA, Mateus Boldrine et al. ECONOMIC POLICIES AND TECHNOLOGY INNOVATION. Mercator, Fortaleza, v. 18, oct. 2019. ISSN 1984-2201. Available at: <http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/e18025>. Date accessed: 19 apr. 2024. doi: https://doi.org/10.4215/10.4215/rm2019.e18025.
Section
ARTICLES