HYDROELECTRIC PLANTS AND CONSERVATION UNIT IN THE AMAZON
reflections on the Tapajós River basin
Abstract
The expansion of hydroelectric plants (HEPs) in the Brazilian Amazon region attracts attention because of its several social, economic, and ecological impacts, and because its directly or indirectly affects institutional areas in charge of protecting biodiversity and traditional populations. Among the thirteen interlinked sub-basins of the Amazon river (on the Brazilian border), there are nine hydroelectric plants in operation and an
additional seventy five (75) are planned for construction, of which 60 per cent will be built in the Tapajos river basin. The objective of the article is to expose the economic appropriation of this basin, and the social and environmental expropriation taking place in the region. The analysis of these processes requires the spatial mapping of the existing and planned hydroelectric plants and areas officially protected, by hydrological basins. The result points at the confrontation between the developmentalist policies related to the construction of HEPs in the Amazon region and the environmental policies oriented, especially, to protected areas, which shows the social and environmental expropriation happening in this basin.
Keywords: Amazonia, Hydroelectric Plants, Conservation Units, Watersheds.
References
BERMANN, C. Impasses e controvérsias da hidreletricidade. In: Estudos Avançados, v. 21, n. 59, p. 139-153, abr. 2007.
BRACK, P. Crise da Biodiversidade, Ainda Distante da Economia. Ciência e Ambiente, n 42, p. 147-162, 2011.
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n.001, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html. Acesso: 17 em julho de 2020.
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n.237, de 22 de dezembro de 1997. Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html. Acesso: 17 em julho de 2020.
BRASIL. Lei n. 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. D.O.U de 09/01/1997, pág. no 470. Disponível em:
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=9433&ano=1997&ato=a12ATVU90MJp
WTbaf Acesso: 17 em julho de 2020.
BRASIL, Lei no 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Disponível em: https://www.mma.gov.br/images/arquivos/areas_protegidas/snuc/Livro%20SNUC%20PNAP.pdf. Acesso: 17 em julho de 2020.
BRASIL, Lei no 12.678, de 25 de Junho de 2012. Dispõe sobre alterações nos limites dos Parques Nacionais da Amazônia; altera a Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010; e dá outras providências. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2012/lei-12678-25-junho-2012-613462-publicacaooriginal-136 828-pl.html. Acesso: 18 de março de 2020.
BRASIL, Decreto no 6.040, de 7 de Fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso: 17 em julho de 2020.
BRASIL, Plano Amazônia Sustentável: diretrizes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Brasileira / Presidência da República. – Brasília: MMA, 2008. Disponível em: https://www.mma.gov.br/estruturas/sca/_arquivos/plano_amazonia_sustentavel.pdf Acesso: 20 de junho
de 2020.
BRITZKE, R; SENHORINI, J. Inventário da ictiofauna no rio Tapajós. Relatório Interno. Pirassununga, Centro de Pesquisa e Treinamento em Aquicultura, 2011.
BUCKUP, P. et.al. Ictiofauna da ecorregião Xingu-Tapajós: fatos e perspectivas. Boletim da Sociedade Brasileira de Ictiofauna, n 98, p. 3-8, 2010.
CALDWELL, J e ARAUJO. Amphibian faunas of two eastern Amazonian rainforest sites in Pará, Brazil. Occasional Papers Sam Noble Oklahoma Museum of Natural History, n 16, p. 1-41, 2005.
CASTILHO, D. Hidrelétricas na Amazônia Brasileira: Da Expansão à Espoliação. Simposio Internacional de la Historia de la Electrificación. Barcelona. La electricidad y la transformación de la vida urbana y social. Barcelona: Universidad de Barcelona/Geocrítica. 2019. p. 68-87. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/Electricidad-y-transformacion-de-la-vida-urbana/DenisCastilho.pdf. Acesso: 20 de maio de 2020.
CAVALCANTE, M. M. de A. Hidrelétricas do Rio Madeira- RO: território, tecnificação e meio ambiente. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná, UFPR. Curitiba-PR, 2012. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/29821 Acesso: 18 de março de 2020.
CAVALCANTE, M. M. de A. et.al. Hidrelétricas e (Re) ordenação do Território: Uma Comparação entre os Povos Amazônicos (Brasil) e as Montanhas da Catalunha (Espanha)”. Confins, n 36,p 1-12, 2018. Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/14107. Acesso: 18 de maio de 2020.
COSTA, G. M. et.al. Hidrelétricas e Unidades de Conservação: Análise das contradições ambientais na Área do Entorno das Usinas de Jirau e Santo Antônio no Rio Madeira-Rondônia. In: Hidrelétricas na Amazônia: Interpretações geográficas sobre as usinas do Madeira e Xingu. Cavalcante, M. M. de A.;Herrera, J. A. (Org) 1.a ed- Belém: GAPTA\UFPA, 2017. Cap 3. Pág 41 a 70.
CUNHA, S. B. de; GUERRA, A. J. T. Degradação Ambiental. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. de (org.) Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
EPE. Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2018: Ano base 2017, 2018. Disponível em: http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-
303/topico-419/BEN2018__Int.pdf. Acesso: 20 de março de 2020.
EPE. Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Plano Nacional de Energia 2030. Brasília: MME: EPE, 2007. 454p. Disponível em: https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-165/topico-173/PNE%202030%20-%20Gera%C3%A7%C3%A3o%20Hidrel%C3%A9trica.pdf
ESCOBAR, A. Sentipensar con la tierra. Nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. 1 ed.
Medellín: Unaula, p.1-84, 2014.
ESPÍRITO-SANTO, F. et. al. Análise da composição florística e fitossociológica da floresta nacional do
Tapajós com o apoio geográfico de imagens de satélites. Revista Acta Amazonica, vol 35, n 2, p. 155-173, 2005.
SCHREIBER, G. P. Usinas Hidrelétricas. Edgard Blücher Ltda.1978. 250p
FEARNSIDE, P. M. Hidrelétricas na Amazônia: impactos ambientais e sociais na tomada de decisões sobre grandes obras - Manaus: v. 2, Editora do INPA, 2015. 296p. Disponível em: http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/2015/Livro-Hidro-V1/Livro%20Hidrel%C3%A9tricas%20V.1.pdf Acesso: 05 de novembro de 2020
GANEM, R. S. Conservação da Biodiversidade: legislação e políticas públicas (Série memória e análise de leis, n. 2). Brasília: Câmara dos Deputados. 2011.
GUERRA, J. T. Geomorfologia e Meio Ambiente. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 392 p.
HARVEY, D., O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004. 197p.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas nacional do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: 2000.
ICMBIO. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. CEPTA. Levantamento da Ictiofauna, Caracterização Genética e da Fauna Parasitária da Bacia Hidrográfica do Rio Tapajós, 2011. Disponível:
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/proj_apoiados/resumo_projeto_313.pdf. Acesso: março de 2019.
ISA. Instituto Socioambiental. Placar de Unidades de Conservação. Pará - Belém do Pará. 2020. Disponível em: widgets.socioambiental.org/placar/ucs/674. Acesso: 15 de janeiro de 2020.
MORETTO, E. M. et al. Histórico, Tendências e Perspectivas no Planejamento Espacial de Usinas Hidrelétricas Brasileiras: a antigo e atual fronteira Amazônica. In: Ambiente e Sociedade, v. XV, n. 3, p. 141-164, set.-dez. 2012.
MORET, A. de S. Biomassa Florestal, Petróleo e Processo de Eletrificação em Rondônia: Análise das possibilidades de Geração Descentralizada. Tese (Doutorado em Física Mecânica) - Programa de Pós
Graduação em Planejamento de Sistema Energético da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.
Campinas-SP, 2000.
MORET, A. de S. et. al. Síntese do modelo de implantação de projetos hidrelétricos no Brasil: críticas às opções do planejamento do setor e à implantação de UHEs. I Seminário Internacional Meio Ambiente, Dinâmicas Regionais e Planejamento Territorial na Amazônia e no Cerrado, Porto Nacional, vol. 1. UFT. p. 578-591, 2017.
OREN, D. et. al. Avifauna of the Tapajós National Park and vicinity, Amazonian Brazil. Ornithological Monographs, American Ornithologists’ Union, n 48, p 493-525, 1997.
PIMENTA, F. e et. al. An update on the distribution of primates of the Tapajós-Xingu interfluvium, Central Amazonia. Neotropical Primates, Arlington. Conservation International, n. 13, p. 23-28, 2005.
PIMENTEL, H. V. et. al. Hidrelétricas e Unidades de Conservação na Amazônia: Redefinições de Limites de UCs a Partir das Implantações de Usinas na Bacia do Rio Tapajós/PA e Madeira/RO. In: VERAS, A. T. de R.; GALDINO, L. K. A.; SEABRA, G. de F. (Org.). Agroecologia, Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável, Tomo II. Boa Vista/RR: UDUFRR; p. 175-183, 2020.
PORTO-GONÇALVES, C. W. Amazônia: encruzilhada civilizatória, tensões territoriais em curso. – 1. Ed. – Rio de Janeiro: Consequência Editora, 2017. 112p.
RAISG. Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada. Cartografia Histórica de Áreas Naturales Protegidas y Territorios Indígenas en la Amazonía, 2016. Disponível em: https://www.amazoniasocioambiental.org/pt-br/publicacao/cartografia-historica-de-areas-naturais-protegidas-e-territorios-indigenas-na-amazonia/. Acesso: 21 de março de 2020.
SANTOS, M. O Espaço Dividido. Os Dois Circuitos da Economia Urbana dos Países Subdesenvolvidos. São Paulo: Edusp, 2004. 440p.
SCOLES, R. Caracterização. Ambiental da bacia do Tapajós. In: ALARCON, D. F. BRENT M. e Torres M. (Org.). Hidrelétricas, conflitos socioambientais e resistência na bacia do Tapajós. 1 edição.Santarém\PA: International Rivers; p. 29-42, 2016.
World Wide Fund For Nature Brasil - WWF. Uma visão de conservação para a bacia do Tapajós. Brasília, 2016. Disponível em: https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/wwf_brasil_tapajos_uma_visao_de_conservacao_25a
br2016_port_web.pdf . Acesso:18 de março de 2020.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors retain the copyright and grant MERCATOR the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to sign additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publish in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (e.g., in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and citation of the published work (see The Effect of Free Access).
- Authors are responsible for the content of the manuscript published in the journal.