AGRARIAN POLICY AND LAND-USE PLANNING IN MARAJO – PARÁ

Abstract

Current Brazilian legislation has fundamental elements for the recognition of the territories of traditional populations, in particular in the Amazon, such as the Second National Plan of Agrarian Reform (PNRA). The objective of this study is to analyze the agrarian reform policy stemming from II PNRA and its developments in Marajó, State of Pará. In addition to document analysis and a review of the relevant bibliography, the methodology used was a comparative study, which helps analyze processes of social change and public policy. It was found that despite the efforts of social movements and the consequent inclusion of a number of families in the federal government program, in itself a significant conquest, exogenous interests have prevailed to the detriment of the real recognition of those Marajoara families waiting for a better effectuation of an agrarian reform policy in the region. The study also considered that the limitations in the implementation of this Plan in Marajó has enabled: (i) the continuity of the logging business, a low-income economic activity that causes a large environmental liability, (ii) a platform for political-electoral interests and (iii) the arrival of the agricultural frontier and the structuring of agribusiness.

Keywords: Land reform, Traditional populations, Amazonia

References

BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó - PDTSAM. Brasília, 2007. 296p.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA. Instituto De Colonização E Reforma Agrária - INCRA, II Plano Nacional de Reforma Agrária: Paz, produção e qualidade de vida no meio rural. Brasília, 2005. 40p. Disponível em: . Acesso em: 24 fev. 2016.
BECKER, B. Amazônia.Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2004. 166p.
CARVALHO, J. P. L.; SILVA, L. M. S. (2015). Lógicas agroextrativistas em contexto de mudanças socioeconômicas no Arquipélago do Marajó - Pará, Amazônia. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 10, n. 1, p.50-65.
CRUZ, B. V. O Alvorecer das indicações geográficas na Amazônia: a “corrida” pela IG do queijo artesanal do Marajó – PA. 2017. 388p. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, São Paulo.
CRUZ, B. V.; SILVA, A. R. Conflito pelo uso do território nos campos marajoaras – Pará: entre o uso monopolista e o uso coletivo do território. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), Belém, n. 1, v. 01, p.76-87, jan./jun. 2014.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. 13/09/2017, nº 176, Seção 1, pág. 69. Portaria nº 361, de 8 de setembro de 2017. Ministério do Meio Ambiente, Gabinete do Ministro, 2017.
DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL EM REGIÕES GEOGRÁFICAS IMEDIATAS E REGIÕES GEOGRÁFICAS INTERMEDIÁRIAS: 2017/IBGE. Coordenação de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. 82p.
ESTERCI, N.; SCHWEIKARDT, K. Territórios amazônicos de reforma agrária e de conservação da natureza. Boletim de Ciências Humanas. Populações, territorialidades e estado na Amazônia. v. 5. n. 1. p.59-78, jan./abr. 2010.
ESTEVAM, D; STEDILE, J. P. A questão agrária no Brasil: debate sobre a situação e perspectivas da reforma agrária na década de 2000. São Paulo: Expressão Popular, 2013. 242p.
FERNANDES, B. M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista Nera, ano 8, n.6, p.24-34, jan/jun. 2005.
FERNANDES, B. M. Estados e as políticas agrárias recentes. Revista da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA). Edição especial - Questão Agrária e Desigualdades no Brasil II, ano 35, v.02, p.67-75, 2015.
GOHN, M. G. Movimentos na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47. p.333-512, mai-ago. 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Estimativa 2017 (Pará). Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2018.
INSTITUTO CHICO MENDES PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO. Flona de Caxiuanã. Unidades de Conservação - Amazônia. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2015a. Disponível em: . Acesso em: 14 mai. 2015.
INSTITUTO CHICO MENDES PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO. Unidades de Conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2015b. Disponível em: . Acesso em: 04 set. 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. História do INCRA. Brasília, 2015a. Disponível em: . Acesso em: 14 mai. 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. Diretoria de obtenção de terras e implantação de projetos de assentamentos. Sistema de Informação de Projetos de Reforma Agrária (SIPRA). Números da Reforma Agrária. Relatório: Rel_0227. 16/07/2015, Brasília, 2015b. Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2015.
INSTITUTO PEABIRU. Ordenamento fundiário de um território verde: aprendizados e desafios de três anos de trabalho (Relatório). Programa Viva Marajó, jan. 2013. 117p.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - IPEA. Relatório de Pesquisa. Observatório da função socioambiental do Patrimônio da União na Amazônia. Relatório Territorial do Marajó. Rio de Janeiro, 2015. 112p.
LUIZ FILHO, J.; FONTES, R. M. A formação da propriedade e a concentração de terras no Brasil. Revista de História Econômica e Economia Regional Aplicada, v. 4. n. 7, p.63-85, jul/dez. 2009.
MAIA, R. O. A política de regularização fundiária nas comunidades ribeirinhas no Pará. In: Encontro da Rede de Estudos Rurais, 3. Curitiba. Anais... Curitiba: Rede de Estudos Rurais, 2010.
MAIA, R. O. A política de regularização fundiária e reforma agrária: o PAE nas Ilhas do Pará. 2011. 194 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Belém, Pará.
NASCIMENTO JÚNIOR, L. Transformações e permanência dos estudos comparados na geografia. Boletim Goiano de Geografia, v. 37, n. 2, 2017. p.302-321.
NORDER, L. A. C. Controvérsias sobre a reforma agrária no Brasil (1934-1964). Revista NERA, Presidente Prudente, ano 17, n. 24. p.133-145, jan./jun. 2014.
SAUER, S. Reflexões esparsas sobre a questão agrária e a demanda por terra no século XXI. In: STEDILE, J. P. (Org.) A questão agrária no Brasil: debate sobre a situação e perspectivas da reforma agrária na década de 2000. São Paulo: Expressão Popular, 2013. p.167-187.
SILVA JÚNIOR, A. F. As organizações patronais rurais no Estado do Pará: evolução e perspectiva. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Belém, n. 1, p. 88-106, jan/jun. 2014.
SILVA, E. G. Territorialidades específicas e mudanças fundiárias: o processo de territorialização dos Monteiros do Rio Preto, Município de Afuá, Pará. 2013. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Belém, Pará.
SILVA. M. G. Extrativismo empresarial e legislação florestal: estratégias das empresas madeireiras e palmiteiras na apropriação dos recursos florestais nas várzeas da Amazônia. In:Congresso Latinoamericano de Direito Florestal Ambiental, 7, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR, 2009. 7p.
SOUZA, A. L. Evolução do sistema agrário da mesorregião do Marajó: uma perspectiva sócio-histórica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SISTEMAS, 3, 2007, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, out. 2007.
SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - SUDAM. Ministério da Integração Nacional. Histórico SUDAM. Pará, 2015. Disponível em: . Acesso em: 27 dez. 2017.
TRECCANI, G. D. O título de posse e a legitimação de posse como formas de aquisição da propriedade. Procuradoria Geral do Estado do Pará, Belém, 2012. Disponível em: . Acesso em: 27 dez. 2017.
VIDAL, J. P. (2013). Metodologia comparativa e estudo de caso. Papers do Naea, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/UFPA, Belém, n. 308, p. 04-33, 2013.
Published
03/07/2019
How to Cite
CARVALHO, João Paulo Leão; CRUZ, Benedito Ely Valente da; CALVI, Miquéias Freitas. AGRARIAN POLICY AND LAND-USE PLANNING IN MARAJO – PARÁ. Mercator, Fortaleza, v. 18, july 2019. ISSN 1984-2201. Available at: <http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/e18013>. Date accessed: 18 apr. 2024. doi: https://doi.org/10.4215/rm2019.e18013.
Section
ARTICLES